5 de jun. de 2008

A fracasso da conferência da FAO

A Conferência da FAO não resultou em medidas para diminuir a fome, avaliam ONGs .
O suposta solução para o problema da alimentação é a implantação da marca da Besta . Apocalipse (13:17).

“A Maior Paz, por outro lado, assim como Bahá’u’lláh a concebeu – uma paz que, inevitavelmente, há de suceder como conseqüência prática da espiritualização do mundo e da fusão de todas as suas raças, crenças, classes e nações – sobre outra base não pode se apoiar, nem por outro meio ser preservada, senão pelos preceitos divinamente designados, implícitos na Ordem Mundial que se associa com Seu Santo Nome.” (Shoghi Effendi – do livro “Chamado às Nações).
Roma - A conferência da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) não resultou em medidas práticas para amenizar a crise alimentar vivida pelo mundo, na avaliação de organizações não-governamentais (ONGs) que acompanharam o encontro, em Roma."A sociedade civil não foi citada em nenhum documento aqui. Isso é reflexo da total exclusão dos agricultores nessa conferência", disse o secretário-geral da Rede de Ação e Informação Alimentação Primeiro, Flávio Valente.Para ele, na conferência que se encerra hoje (5), os governos demonstraram que têm agendas diferentes e que não há acordo para resolver o problema. "São os mesmos compromissos do passado. Não tem nenhum compromisso novo.
A conferência realmente mostrou que eles não se prepararam para achar uma solução aqui. Só assuntos pessoais, como a questão dos combustíveis, mas as pessoas que passam fome todos os dias não terão uma resposta daqui. O que está aqui já foi dito várias vezes e nunca foi cumprido", criticou."Não acredito que os governos vão encontrar, por eles mesmos, a solução para o problema", completou o secretário-geral.Na prévia da declaração do encontro, há a intenção de delegar à força-tarefa criada pela ONU a responsabilidade pelo problema da distribuição alimentar no mundo. Valente lembrou que essa força-tarefa não é intergovernamental. "Os governos não poderão interferir nas ações"."
A conferência se transformou num sucesso para os interesses errados, não é um sucesso para o povo, é um sucesso para os interesses econômicos que saem fortalecidos desse processo à medida que a FAO sai enfraquecida desse encontro, porque perde o mandato de defender a segurança alimentar, porque ele é transferido para um organismo que não tem controle governamental", comentou.Para ele, a culpa pela crise alimentar não pode ser atribuída somente aos subsídios agrícolas pagos pela União Européia a seus agricultores.
É preciso discutir os mecanismos de regulação de mercado. "O mercado não é livre. O mercado livre, na verdade, está a serviço dos grandes interesses econômicos. A sociedade precisa ter mecanismos de regulação sobre ele", reclamou.